COACHING DE INTEGRAÇÃO – Os primeiros 90 dias de um Líder

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Quem nunca sentiu aquele friozinho no estômago no primeiro dia de trabalho?

Não é necessária muita pesquisa para saber que os primeiros dias numa nova empresa geram uma forte emoção, seja pela posição para a qual fomos contratados, transferidos ou promovidos, mas, principalmente, se é a primeira vez que vamos liderar uma equipe.

Raquel relata que ficou desempregada nos últimos 6 meses e que acabou de ser recontratada por uma empresa em que já havia trabalhado anos atrás, só que agora com um grande desafio: assumir pela primeira vez a gestão de uma equipe com 18 pessoas.

Ao mesmo tempo em que sente temor e insegurança, sua motivação é enorme. Vários foram os motivos para ter sido escolhida, pois é reconhecida por ter as seguintes competências:

  • Foco em resultado e na resolução de problemas. Sempre que necessário, Raquel está disposta a encontrar rapidamente uma solução;
  • Bom equilíbrio emocional para lidar com situações de pressão. Não costuma se desesperar diante de desafios, resolvendo as questões com prontidão e domínio;
  • Bom relacionamento com todos, além de ser hábil negociadora, principalmente com os mais estressados.

Além dessas competências, também já conhece a cultura da empresa e, com isso, a organização decidiu-se por recontratá-la e poupar tempo e dinheiro com a adaptação de um novo profissional que viria de outra empresa ou até mesmo de um segmento diferente.

Apesar de ter essas qualidades, Raquel está em dúvida quanto a obter resultados quando é preciso atuar com uma equipe. Trabalhar sozinha, sendo especialista no assunto, é bem mais fácil. Ser gestora de uma equipe é totalmente diferente de ter competência técnica naquilo que já está sob seu domínio. Ela se questiona: o que devo priorizar? O que preciso aprender, em que áreas me desenvolver? Quais são meus principais riscos? Como atender às demandas da equipe, da empresa e do meu chefe?

Fazendo uma analogia, Raquel seria como um telhado de vidro, no qual a equipe poderá arremessar pedras. Como reagir nos primeiros 90 dias?

Com toda essa ansiedade, muito ímpeto e diversas perguntas, Raquel chegou à sua sessão de coaching.

A primeira recomendação que ouviu foi: “Aprenda a RESPIRAR!”.

Depois de duvidar do que tinha ouvido, pensando que fosse uma brincadeira, novamente lhe foi dito: “Aprenda a respirar, pois essa será a primeira coisa, e a mais importante, destes próximos 90 dias”.

Respirar consiste em três etapas:

  • Inspirar – trazer o ar para dentro;
  • Suspender – etapa em que nem se traz o ar para dentro, nem ele é levado para fora;
  • Expirar – levar o ar para fora.

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Ao compreender esta imagem, Raquel poderá desenvolver as principais competências do líder: inspirar, suspender e expirar.

Em termos organizacionais,

Inspirar é trazer para dentro de si ou levantar informações; implica escutar, observar e conhecer os dados, o histórico, a cultura, os valores e os princípios, a missão, a visão, os objetivos e os desafios, a estratégia da organização.

Quem são as pessoas da sua equipe, quais são suas motivações e estilo de ser? Quais são suas preocupações e ambições de carreira e de vida?

Quem são os clientes internos e externos, os fornecedores, os acionistas e outros stakeholders? Quais são as necessidades desses grupos?

Quais são as expectativas em relação à sua área, ao seu papel? Como será avaliada, como vão medir seus resultados?

Inspirar envolve compreender os principais processos, além dos recursos, ferramentas, sistemas, e o budget.

Liderar, porém, também passa por mais dois momentos fundamentais: suspender e expirar.

Suspender quer dizer recolher-se e debruçar sobre toda a informação que absorveu na etapa da inspiração a fim de processar, analisar, planejar, refletir, ponderar e avaliar os dados e os fatos.

 O terceiro momento do processo de liderar um grupo envolve a atuação propriamente dia.

Expirar: levar para fora ou começar a executar o plano, envolver pessoas, colocar em prática, tomar decisões.

Este modelo é extremamente importante, pois representa também os três instantes de toda ação humana:

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Com base nos dados do passado, é possível estruturar um plano a ser implantado no presente a fim de se alcançar as metas e os objetivos futuros.

Raquel iniciou a sessão de coaching com um exercício de respiração. Essa atividade física, corporal, serviu de base para passarmos depois às reflexões sobre quais as melhores atitudes e ferramentas de liderança para colocar em prática as etapas de inspiração, suspensão e expiração.

Para suas reflexões:

  •  Como você tem “respirado” no seu dia a dia, no exercício da sua atividade profissional?
  • Como sua equipe te reconhece como gestor? E como líder? E os clientes externos?
  • Como você tem desenvolvido seu time? Se amanhã lhe surgir uma oportunidade de promoção, quem está preparado para ocupar sua posição?
  • Deixe seus comentários, perguntas e sugestões.
  • Assim como a Raquel, escreva-nos sobre outros temas que gostaria que tratássemos.

 

 

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